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domingo, 13 de junho de 2010

Festas Juninas - Texto: Arraial da educação

 Com a chegada do inverno é hora de ensaiar a quadrilha, preparar as bandeirinhas, acender a fogueira e aproveitar o que acontece de melhor nesta época do ano: as festas juninas.
Esta comemoração surgiu na Europa, muitos séculos atrás, ainda como uma festa pagã. O mês de junho marca o início do verão no hemisfério norte, época das colheitas e, para os antigos, que viam a mudança das estações como presságios dos deuses (bons, no caso do verão, e maus, no caso do inverno), uma data perfeita para reverenciar a fertilidade da terra. Foi daí que surgiu a ideia de associar as fogueiras às festas. Acreditava-se que o fogo servia para espantar as pragas agrícolas, além de evitar a seca.
A partir do século VI a festa ganhou um forte caráter religioso. Recriada para homenagear São João Batista, ficou conhecida como festa joanina.
Mais tarde, no século XIII, foi a vez da Igreja incluir São Pedro e Santo Antônio nas comemorações.
Além da fogueira, os balões são outro elemento de cunho religioso: cabia a eles levar os pedidos dos fiéis aos santos.
Para encher os balões podem ser utilizados dois tipos de gás: o hidrogênio (que é inflamável) e o hélio (que não é combustível mas é mais caro e mais pesado).
E se você não sabe por que um balão não consegue subir até o topo da atmosfera aí vai a explicação: é porque o ar se torna cada vez menos denso à medida que se sobe. Quando o empuxo se torna igual ao peso do balão, ele deixa de subir. O ar quente do balão também passa a esfriar e, em seguida, o balão começa a cair.
A história da quadrilha também não é recente. Inventada na França (quadrille), a dança chegou ao Brasil no século XIX através dos passos da corte portuguesa. Naquela época, era dançada apenas pela nobreza, mas a pompa não durou muito tempo e a quadrilha logo se popularizou.
Para não fazer feio na hora de entrar na roda. Confira o que significam os principais passos da quadrilha:
  • EN AVANT, TOUT - Os pares de mãos dadas vão ao centro da roda formando uma grande fila.
  • EN ARRIÈRE - Todos voltam aos seus lugares e os cavalheiros ficam na frente das damas.
  • CAMINHO DA ROÇA - As damas vão puxando os cavalheiros formando um grande círculo e depois voltam para a formação em fila.
  • OLHA A CHUVA! - Os pares dão meia volta.
  • JÁ PASSOU! - Todos fazem meia volta, novamente, dizendo Ehh!
  • OLHA O TÚNEL - Um par coloca os braços para o alto segurando as mãos formando um túnel e os demais vão passando por baixo e se colocando adiante na mesma posição, alongando o túnel.
  • CESTINHA DE FLORES - As damas levantam os braços por cima dos ombros e dão as mãos aos seus cavalheiros.
Carolina Matta Machado 

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